...Às vezes dá-me p`a ler outras pra escrever, às vezes dá-me p`ouvir outras pra cantar, às vezes dá-me p`a rir outras p`a chorar... Eis que apenas "eu" e os "outros" vivemos no mesmo mundo, não assim tão longe...

19/05/2011

...existimos para pensar...


Deixem-me falar do prazer de pensar, sem que isso vos perturbe!

Confundimos o complexo com o complicado, esquecendo que não querer ver o complexo é na verdade complicar.

Complicamos quando não queremos ver o mais profundo, esquecendo que dando conteúdo a essa forma estamos a “mediocratizar” o nosso pensamento. Ignoramos o que é mais profundo pensando que o prazer está em não pensar. Ignoramos que a descoberta e criação do complexo está na matriz da simplicidade e porque esta é a raiz da própria existência e existimos para pensar.

Ignorando o pensamento ignoramos a existência e consequentemente somatizamos a parte de nós que não existe…sofremos. Entender o paradoxo é (será?) dar um sentido à vida, é residir na metáfora da própria existência e de repente tudo se torna aparentemente mais simples.

Deixem-me dizer que o prazer de pensar, o prazer de agir e prazer de transformar somatizam o bem-estar!
Manuel Parrinha
in, “Pertenço logo existo!”