Deixem-me falar do prazer de pensar, sem que isso vos perturbe!
Confundimos o complexo com o complicado, esquecendo que não querer ver o complexo é na verdade complicar.
Complicamos quando não queremos ver o mais profundo, esquecendo que dando conteúdo a essa forma estamos a “mediocratizar” o nosso pensamento. Ignoramos o que é mais profundo pensando que o prazer está em não pensar. Ignoramos que a descoberta e criação do complexo está na matriz da simplicidade e porque esta é a raiz da própria existência e existimos para pensar.
Ignorando o pensamento ignoramos a existência e consequentemente somatizamos a parte de nós que não existe…sofremos. Entender o paradoxo é (será?) dar um sentido à vida, é residir na metáfora da própria existência e de repente tudo se torna aparentemente mais simples.
Deixem-me dizer que o prazer de pensar, o prazer de agir e prazer de transformar somatizam o bem-estar!
Manuel Parrinha
in, “Pertenço logo existo!”