Escrito por cláudia mas deixado aqui... de mim...para ti... só porque sim ... Porque hoje estou feliz por te amar, e existires em mim, embora isso não alivíe a dor de te não ter... Esta noite, prefiro dar lugar à esperança...
bj Malu
uma foto minha...uma projecção tua
Não vás agora... por favor !!!
- O que é que não existe...? O meu amor...? não sabes como te amo? Porquê és assim?
- Sou como não sabes que sou... sou demasiado para ti!
- E és louca por mim?
- Louca sou, sempre fui louca... só ainda não viste o quanto por ti? Porque não te dói, não és capaz de o sentir, não és capaz de o ler em mim... É isso que me destrói!
- Espera, não te destruas assim. Tu sabes o que eu sinto, vês isso em mim, reconhece-lo... porque tens de ficar assim?
- Não posso esperar mais...quero mais!
- Não te destruas assim... ajuda-me...deixa-me poder amar-te ler-te, ver-te completamente... ainda há tanto pra descobrirmos... só depois de ler toda a mensagem, podes destruíla, e esperar, pra ver se eu serei ou não capaz de cumprir a missão...
- Beeemmmmmm...afinal também és um bocadinho L O U C O...
- Por ti sim...tu sabes que sim... Deixa-nos ir até ao fim... Nós temos o direito de pelo menos tentar ser felizes... tens que ser forte...
- Sozinha não consigo ... vai demorar muito pra mim ... E tu sabes que eu não sei estar sem ti...
- "Não tenho o direito de pedir-te que esperes por mim"...
- Não és louco o suficiente para pedir-me... para saberes que bastaria pedires-me ... E a esperança ou a história, não acabavam nunca, nem nehum dia mais, assim...
`gente perdida´
Endoideço o mar dessa ilha
O sangue,
As unhas,
A penugem que me cobre
A cada golpe
Dessa mágoa que corta o ar
Desse buraco que me engole,
Essa falta que me desmiola
Procuro o chão dessa raiz
O tremor,
O suspiro,
O fio da navalha que me levita
A cada avanço
Dessa erva ruim que me desventra
Dessa doce flor que me espinha,
Esse veneno que me consome
Estilhaço e deixo-me partir
Saudade cravada em meus ossos
Desejo inundado em meus olhos
Entrego-me ao mal e deixo-me possuir
Sede saciada em tua carne
Fome demente em tuas mãos
Preciso de ti esta noite
O abraço
O segredo
O calor no teu olhar que me alenta
A cada desvario
Deste meu coração inquieto que me aperta
Desta minha alma aflita que me ausenta
Esse amor maior que me alimenta
Porquê ainda não aprendeste a lêr-me meu amor?!
Tanto tempo e não sabes ainda que não sei estar sem ti...
Porque não vens?! É sempre assim quando eu mais preciso, que te afastas de mim!
Como pode resultar, se me excluis, se preferes não estar na minha vida, do que apenas um abraço, uma palavra de amor, um desengano, um alento que acalme a minha dor....tudo o que te preciso, antes de te deixar ... ?!
malu
imagem morello de jasper
"Abraça-me as arestas ternamente
Suspira ao meu ouvido engolidor
Como quem abraça o próprio vento
Como quem segura, agarra o dia lento
Como a árvore vai crescendo da semente
Os teus sonhos mais simples, mais prementes
O estertor dos teus olhares incandescentes
Toda a expressão do teu instinto e amorE eu serei para ti a pomba nua
A águia real rompendo o céu cinzento
Que entre os turbilhões do pensamento
Te entrego a minha vida, toda tua"
Devia morrer-se de outra maneira.
Transformarmo-nos em fumo, por exemplo.
Ou em nuvens.Quando nos sentíssemos cansados, fartos do mesmo sol a fingir de novo todas as manhãs, convocaríamos os amigos mais íntimos com um cartão de convite
para o ritual do Grande Desfazer: "Fulano de tal comunica a V. Exa. que vai transformar-se em nuvem hoje às 9 horas. Traje de passeio".E então, solenemente, com passos de reter tempo, fatos escuros, olhos de lua de
cerimônia, viríamos todos assistir a despedida.
Apertos de mãos quentes.
Ternura de calafrio.
"Adeus! Adeus!"E, pouco a pouco, devagarinho, sem sofrimento,
numa lassidão de arrancar raízes... (primeiro, os olhos... em seguida, os lábios... depois os cabelos... ) a carne, em vez de apodrecer, começaria a transfigurar-se
em fumo... tão leve... tão sutil... tão pòlen... como aquela nuvem além (vêem?)— nesta tarde de outono ainda tocada por um vento de lábios azuis...
josé gomes ferreira
"Grito para que me oiças,para que faças da minha voz, o eco da tua boca fechada.Para que embales esta melancolia como nossa e não tão minha,que faças deste aperto do meu peito,o amor que falta no coração.Faltam-me lágrimas,faltam-me designações a tudo isto que me agarra a ti,nem nos teus braços encontro respostas,tão pouco nos teus lábios as palavras que pensei encontrarquando te conheci."