"E bastava ouvir a sua voz pelo telefone e o vazio e o cheio conjugavam-se sob a forma de angústia e alegria que se enlaçavam fortemente entre o sonho e a realidade.
Quando nos juntávamos eu tinha a sensação de estar a dar continuidade a qualquer coisa de muito importante sem identificar ou saber exactamente o quê. E depois, sentia-me como um rio se deve sentir depois de atravessar os rápidos acidentados e cascatas abruptas para passar a um leito regular com margens verdejantes e árvores majestosas onde as famílias fazem piqueniques e as crianças brincam alegremente em segurança. Ela serenava-me e tranquilizava-me o espírito só com a sua presença. Era como se ela me transformasse. Ou então, eu retornava à minha autenticidade, à minha verdadeira natureza.
A consciência que tinha era que não imaginava a minha vida e o meu mundo sem a “D”. Sempre que nos despedíamos um do outro, eu mergulhava numa nostalgia e num tédio enorme."
A consciência que tinha era que não imaginava a minha vida e o meu mundo sem a “D”. Sempre que nos despedíamos um do outro, eu mergulhava numa nostalgia e num tédio enorme."
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... o eco do que sentimos é sempre bom de ouvir ...