Eu fui devagarinho, com medo de falhar,
não fosse esse o caminho certo para te encontrar.
Fui descobrindo devagar cada sorriso teu.
Fui aprendendo a procurar por entre sonhos meus.
Eu fui assim chegando, sem entender porquê...
Já foram tantas vezes, tantas assim como esta vez.
Mas é mais fundo o teu olhar, mais do que eu sei dizer.
É um abrigo pra voltar, ou um mar para me perder...
Lá fora o vento nem sempre sabe a liberdade.
A gente finge, mas sabe o que não é verdade.
Foge ao vazio enquanto brinda, dança e salta.
Eu trago-te comigo e sinto tanto, tanto, a tua falta...
Eu fui entrando pouco a pouco,
abri a porta e vi que havia lume aceso e um lugar pra mim.
Quase me assusta descobrir
que foi este sabor que a vida inteira procurei, entre a paixão e a dor.
Lá fora o vento nem sempre sabe a liberdade.
Gente perdida balança entre o sonho e a verdade.
Foge ao vazio enquanto brinda, dança e salta.
Eu trago-te comigo e sinto tanto, tanto, a tua falta...
Lá fora o vento nem sempre sabe a liberdade.
Gente perdida balança entre o sonho e a verdade.
Foge ao vazio enquanto brinda, dança e salta.
Eu trago-te comigo, e guardo este abraço, só para ti...
Mafalda Veiga
`gente perdida´
Sem comentários:
Enviar um comentário
... o eco do que sentimos é sempre bom de ouvir ...